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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(4): 1187-1198, abr. 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1430181

ABSTRACT

Resumo Investigar fatores associados a pior qualidade do sono. Estudo transversal realizado em 2019, com amostragem aleatória sistemática. Informações sobre sono foram obtidas através do Mini Sleep Questionaire (MSQ). Variáveis independentes incluíram características sociodemográficas, comportamentais, acadêmicas e de saúde psicológica. Análises ajustadas foram feitas com regressão de Poisson. Participaram 996 estudantes de graduação. A pior qualidade de sono atingiu 23,1% da amostra (IC95% 20,5-25,9), oscilando de 13,4% para os com pouca preocupação com violência no bairro a 36,5% para aqueles com menor suporte social. Na análise ajustada, sexo feminino [RP] 1,81; (IC95% 1,33-2,45), preocupação com violência no bairro [RP] 2,21; (IC95% 1,48-3,28), discriminação na universidade [RP] 1,42; (IC95% 1,08-1,86) e insegurança alimentar [RP] 1,45; (IC95% 1,11-1,89) associaram-se a presença de pior qualidade do sono, assim como ter menor suporte social e renda e apresentar sofrimento psicológico. Os resultados destacam fatores socioeconômicos e de saúde mental que interferem na qualidade do sono e demonstram a necessidade de reflexão e proposição de intervenções capazes de minimizar este problema.


Abstract To investigate factors associated with poor sleep quality. A cross-sectional study was conducted in 2019 with random sampling. Information on sleep was obtained using the Mini Sleep Questionnaire (MSQ). Independent variables included sociodemographic, behavioural, academic and psychological health characteristics. Adjusted analyzes were performed using Poisson regression. A total of 996 undergraduate students participated in the study. The poor sleep quality affected 23.1% of the sample (95%CI 20.5-25.9), ranging from 13.4% for those with little concern about violence in the neighbourhood to 36.5% for those with less social support. In the adjusted analysis, female sex [PR] 1.81; (95%CI 1.33-2.45), concern about violence in the neighbourhood [PR] 2.21; (95%CI 1.48-3.28), discrimination at university [PR] 1.42; (95%CI 1.08-1.86) and food insecurity [PR] 1.45; (95%CI 1.11-1.89) were associated with the presence of poor sleep quality, as well as having less social support and income and suffering psychological distress. The results highlight socioeconomic and mental health factors that affect sleep quality and demonstrate the need for reflection and interventions capable of minimizing this problem.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(2): 459-459, fev. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421157

ABSTRACT

Abstract To evaluate time evolution of receiving advice on healthy habits among Brazilians with hypertension and diabetes mellitus. Cross-sectional study with data from the 2013 and 2019 National Health Survey. We used linear regression weighted by least squares of variance to verify time evolution of the outcome estimating the annual percentage change (APC) presented according to sex, skin color, age group, and quintiles of wealth index. The analytical sample in 2013 was 11,129 individuals with hypertension and 3,182 individuals with diabetes, and in 2019 19,107 individuals with hypertension and 6,317 individuals with diabetes. For those with hypertension, there were statistically significant reductions in receiving advice for not smoking (APC: -1.49), not drinking excessive alcoholic beverages (APC: -1.48), ingesting less salt (APC: -0.56), and for all healthy habits (APC: -1.17). For those with diabetes, statistically significant reductions were observed only for not smoking (APC: -1.13) and not drinking excessive alcoholic beverages (APC: -1.11). The results suggest a reduction in all types of advice on healthy habits evaluated for hypertension and diabetes, with greater magnitude among individuals belonging to the richest quintiles.


Resumo O objetivo foi avaliar a evolução temporal do recebimento de orientações sobre hábitos saudáveis entre brasileiros com hipertensão arterial e diabetes mellitus. Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 e 2019. Para verificar a evolução temporal das prevalências de orientações sobre hábitos saudáveis, realizadas por profissionais de saúde nos atendimentos para as morbidades, utilizou-se regressão linear ponderada pelos quadrados mínimos da variância, estimando a variação percentual anual (VPA) apresentada de acordo com sexo, cor da pele, faixa etária e quintis do índice de bens. A amostra analítica, em 2013, foi de 11.129 indivíduos com hipertensão e 3.182 com diabetes, e em 2019, de 19.107 indivíduos com hipertensão e 6.317 com diabetes. Para hipertensão, observou-se reduções nas orientações para não fumar (VPA: -1.49), não ingerir bebidas alcoólicas em excesso (VPA: -1.48), ingerir menos sal (VPA: -0.56) e, ainda, para todas as orientações (VPA: -1.17). Para diabetes, foram observadas reduções estatisticamente significativas apenas para não fumantes (APC: -1.13) e para os que não consomem bebidas alcoólicas em excesso (APC: -1.11). Os resultados sugerem redução de todas as orientações avaliadas para hipertensão e diabetes, com maior magnitude entre os indivíduos pertencentes aos quintis mais ricos.

3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(6): 2111-2121, jun. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1375016

ABSTRACT

Resumo O objetivo do estudo foi avaliar as tendências das desigualdades de sexo e escolaridade no acúmulo de fatores de risco comportamentais nas capitais brasileiras. Foram analisados repetidos inquéritos do Vigitel, entre os anos de 2008 e 2018, com adultos (≥ 18 anos) residentes nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal (n = 569.246). O acúmulo de ao menos dois fatores de risco comportamentais contemplou inatividade física, alimentação inadequada, tabagismo e consumo abusivo de álcool. Foram utilizadas medidas simples e complexas de desigualdade (de sexo e escolaridade). As interseccionalidades de sexo e escolaridade por faixa etária e região também foram consideradas. Entre 2008 e 2018, a prevalência do acúmulo em adultos diminuiu de 51,6% para 41,2% entre os homens, e de 45,3% para 30,8% entre as mulheres. Embora uma tendência de redução do acúmulo dos fatores de risco ao longo do tempo tenha sido observada, as desigualdades de sexo e escolaridade em geral persistiram. Homens adultos e pessoas com menor escolaridade apresentam de forma sistemática maiores prevalências de acúmulo, reforçando a necessidade de monitoramento das desigualdades e de ações para sua redução.


Abstract The aim of this study was to assess trends in inequalities regarding sex and educational levels in accumulated behavioral risk factors in the Brazilian state capitals. Repeated surveys from a Vigitel surveillance initiative carried out from 2008 to 2018 including adults (≥ 18 years) living in the 26 Brazilian state capitals and in the Federal District were analyzed (n = 569246). Accumulation of at least two behavioral risk factors including physical inactivity, inadequate diet, tobacco use and abusive alcohol consumption. Simple and complex measures of inequality were calculated according to sex and educational level, in addition to assessing intersectionality between age groups and regions of the country. The accumulated risk factor prevalence between 2008 and 2018 decreased from 51.6% to 41.2% among males and from 45.3% to 30.8% among females. Despite the observed decreasing trends in the prevalence of accumulated risk factors over time, inequalities of sex and educational levels persisted. Adult males and people with lower levels of education persistently presented higher prevalence of accumulated risk factors, highlighting not only the need for monitoring strategies of such inequalities, but also for actions aiming at reducing this trend.

4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(3): 1147-1155, mar. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1364683

ABSTRACT

Abstract This article aims to analyze the association between sleep time and handgrip strength in adolescents belonging to the 1997/1998 São Luís Birth Cohort. This was a cross-sectional study nested in a birth cohort study. One thousand two hundred sixty-nine individuals (18 and 19 years) wore an Actigraph® GTX3+ accelerometer on their wrist 24 hr/day for 7 consecutive days. Handgrip strength was measured using a digital hand dynamometer. We used directed acyclic graphs (DAG) to identify confounding variables. This sample of adolescents was mostly composed of men, with brown skin color, economic class C, which did not work, did not consume alcohol, did not smoke, and never used drugs. The mean value of handgrip strength was 28.2 (±9.3) kgf, and the mean of sleep time was 6 (±1.0) hours per day. The crude analysis showed an association between sleep time and muscle strength. An increase of one hour of sleep reduced the handgrip strength by 1.95 kgf (95%CI:-2.51;-1.39). However, after adjustment for confounders, the association was not maintained (β:-0.07; 95%CI:-0.48;0.36). Sleep time is not associated with handgrip strength in adolescents in São Luís.


Resumo O objetivo deste artigo é analisar a associação entre tempo de sono e força de preensão manual em adolescentes da Coorte de Nascimentos de São Luís 1997/1998. Estudo transversal aninhado a um estudo de coorte de nascimentos. Mil duzentos e sessenta e nove indivíduos (18 e 19 anos) usaram um acelerômetro Actigraph® GTX3 + em seu pulso 24 horas/dia por sete dias consecutivos. A força de preensão manual foi medida por meio de um dinamômetro digital de mão. Usou-se gráficos acíclicos direcionados (DAG) para identificar variáveis ​​de confusão. A amostra de adolescentes foi composta em sua maioria por homens, de cor da pele parda, classe econômica C, que não trabalhava, não consumiam álcool, não fumavam e nunca usaram drogas. O valor médio da força de preensão manual foi de 28,2 (±9,3) kgf, e a média do tempo de sono foi de seis (±1,0) horas por dia. A análise bruta mostrou associação entre tempo de sono e força muscular. O aumento de uma hora de sono reduziu a força de preensão manual em 1,95 kgf (IC95%:-2,51;-1,39). No entanto, após o ajuste para fatores de confusão, a associação não foi mantida (β:-0,07; IC95%:-0,48;0,36). O tempo de sono não foi associado à força de preensão manual em adolescentes de São Luís.


Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Sleep/physiology , Hand Strength/physiology , Parturition , Cross-Sectional Studies , Cohort Studies
5.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 27: 1-4, fev. 2022. quad
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1418246

ABSTRACT

A Sociedade Brasileira de Atividade Física & Saúde (SBAFS) exerce importante papel na união dos pesquisadores e fortalecimento da área no Brasil. Por essa razão, as decisões e direcionamentos das diferentes gestões da SBAFS, auxiliam, no desenvolvimento e consolidação da área. Uma das importantes ações da SBAFS nos últimos anos foi a criação de Grupos de Trabalhos (GTs) sobre diferentes temáticas da atividade física e saúde. Um dos GTs criados foi o GT de Mensuração da Atividade Física e Comportamento Sedentário. Neste contexto, o presente manuscrito descreve a criação do referido GT, suas atividades e ações no período de 2019 e 2021


The Brazilian Society of Physical Activity & Health (SBAFS) plays an important role in uniting researchers and strengthening the field in Brazil. For this reason, the decisions and directions of the different leader-ships of SBAFS help in the development and consolidation of the area. One of the important actions of the SBAFS in recent years was the creation of Working Groups ( WGs) on different themes of physical activity and health. One of the WGs created was the Physical Activity and Sedentary Behavior Measurement WG. In this context, the aim of this manuscript is to describe the creation of the aforementioned WG, its activities and actions in the period of 2019 to 2021


Subject(s)
Brazil , Sedentary Behavior , Motor Activity
7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(2): 793-802, Fev. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1356086

ABSTRACT

Abstract This article aims to measure socioeconomic inequalities regarding access to health services, contact with health professionals, and specific health interventions. This was a cross-sectional population-based study with individuals aged 18 years or older, living in the city of Rio Grande. The outcomes were the following: Family Health Strategy (FHS) coverage; having a health insurance plan; receiving a visit of a community health worker; medical consultation; dental consultation; dietary counseling; having a class with a physical education professional; flu vaccination; mammography, cytopathological and prostate exams. Relative and absolute measures were used to assess inequalities in the distribution of the outcomes. There was a response rate of 91% (1,300 adults were interviewed). Coverage indicators ranged from 16.1%, for having a class with a physical education professional, to 80.0% for medical consultation. FHS coverage and visit of a community health agent presented higher proportions among the poorest while outcomes regarding contact with health professionals, screening exams and flu vaccine were more prevalent among richest group. We observed low coverage levels of access to health services and professionals in addition to marked socioeconomic inequalities.


Resumo O objetivo deste artigo é mensurar desigualdades socioeconômicas no acesso a serviços de saúde, no contato com profissionais e em intervenções específicas. Estudo transversal de base populacional com indivíduos (18 anos ou mais) vivendo em Rio Grande. Os desfechos mensurados foram: cobertura da Estratégia de Saúde da Família (ESF), plano de saúde, visita do agente comunitário de saúde, consulta médica, consulta com dentista, aconselhamento nutricional, aula com professor de educação física, vacina da gripe, mamografia, exames citopatológico e de próstata. Medidas de desigualdade absolutas e relativas foram utilizadas para avaliar a distribuição dos desfechos. A taxa de resposta foi de 91% (1.300 adultos entrevistados). A cobertura dos indicadores variou de 16,1%, para ter aula com professor de educação física, a 80,0%, para consulta médica. Cobertura de ESF e visita do agente comunitário de saúde apresentaram maior proporções entre os mais pobres, enquanto desfechos de contato com profissionais de saúde, exames de rastreamento e vacina da gripe foram mais prevalentes entre os mais ricos. Foram observadas baixas coberturas de acesso aos serviços e contato com profissionais, bem como desigualdades sociodemográficas importantes.


Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Adult , Poverty , Health Services Accessibility , Socioeconomic Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies
9.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 26: 1-8, mar. 2021. tab, il
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1282592

ABSTRACT

Estudos sobre desigualdades na prática de esporte e atividades físicas são uma importante ferramenta para embasar políticas públicas. Assim como abordagens de nível nacional, análises específicas de acordo com regiões se fazem necessárias. O objetivo deste estudo foi verificar as desigualdades em termos de sexo, cor da pele, área de residência e escolaridade na prática de esporte ou atividades físicas de acordo com as regiões do Brasil. Foram analisados os dados da investigação suplementar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2015, uma amostra representativa da população de adultos brasileiros. As análises contemplaram a prática de esporte e atividades físicas durante o ano anterior à entrevista e análises simples e complexas de desigualdade foram realizadas de acordo com cada região do país. Homens, pessoas de cor de pele branca, moradores da zona urbana e com maior escolaridade apresentaram maior prática em todas as regiões. Em termos de magnitude das desigualdades, as regiões que apresentaram maiores desigualdades foram a norte (prática entre ho-mens 12,9 pontos percentuais ­ p.p., maior que entre mulheres) e a sul (41,1 p.p. de diferença entre os grupos extremos de escolaridade e 13,4 p.p. entre zona urbana e rural). Pessoas de cor da pele branca apresentaram 4,9 p.p. a mais de prevalência em relação às pretas ou pardas, sem diferenças marcantes entre as regiões. Os resultados identificaram a presença de desigualdades sistematicamente na direção de grupos privilegiados social e economicamente em nossa sociedade em todas as regiões do país, embora magnitudes diferentes sejam observadas regionalmente


Studies of inequalities in sports and physical activity are important tools for public policies. As important as national approaches, regional-specific analyses are required. The aim of this study is to assess inequalities in terms of gender, skin color, place of residence and levels of education according to the regions of Brazil. The National Survey of Households Sample (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, PNAD) carried out in 2015 with adults was analyzed. Sports and physical activity practice were assessed in the one-year period before the interview and simple and complex measures of inequalities were performed according to each region. Males, participants reporting white skin color, living in urban areas, and presenting higher education levels presented higher prevalence of sports and physical activity practice in all regions. In terms of inequalities magnitude, the regions presenting higher disparities were the north (practice among males 12.9 percentage points ­ p.p., higher than females) and the south (difference of 41.1 p.p. between education levels and 13.4 p.p. between urban and rural areas). Participants reporting White skin color presented 4.9 p.p. higher prevalence than their counterparts, without marked regional differences. The results identified system-atic inequalities towards to the most social and economic privileged groups of our societies, and magnitudes of such inequalities were different according to the country regions


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Public Health , Cross-Sectional Studies , Adult , Motor Activity
10.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(2): 625-636, fev. 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1153773

ABSTRACT

Resumo Objetivou-se identificar os padrões de consumo alimentar e os fatores associados em crianças menores de dois anos no Brasil. Estudo transversal, de base populacional, utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2013. O consumo alimentar foi mensurado por questões dicotômicas, listando os alimentos, considerando apenas o dia anterior à entrevista. Os padrões foram identificados por meio de análise de componentes principais. Utilizou-se regressão de Poisson para obtenção de razão de prevalência bruta e ajustada. Considerou-se o efeito de delineamento amostral nas análises que foram estratificadas de acordo com a idade. Dentre as 5.052 crianças, foram identificados três padrões, sendo denominados como: "padrão de consumo de alimentos saudáveis", "padrão de consumo de leites" e "padrão de consumo de alimentos não saudáveis". Observou-se associação entre os padrões em cada faixa etária, principalmente com cor da pele, sexo, escolaridade do chefe da família, zona de residência e região. Um quarto das crianças de 12 a 23 meses ingeriu refrigerantes, mais de um terço sucos artificiais e quase metade doces no dia anterior à entrevista. Foram identificados três padrões alimentares, além de observar introdução alimentar precoce em crianças menores de seis meses de idade.


Abstract The scope of this paper was to identify patterns of food consumption and associated factors among children under two years of age in Brazil. It involved a cross-sectional, population-based study using data from the National Health Survey conducted in 2013. Food consumption was measured by dichotomous questions, listing the food ingested solely on the day prior to the interview. The patterns were identified through principal component analysis. Poisson regression was used to obtain a crude and adjusted prevalence ratio. The sample design effect was considered in the analyses that were stratified according to age. Among the 5,052 children, three patterns were identified, being defined as: a "healthy food consumption pattern," a "milk consumption pattern" and an "unhealthy food consumption pattern." There was an association between the patterns in each age group, mainly related to skin color, gender, schooling of the head of the family, area of residence and region. A quarter of the children from 12 to 23 months consumed soft drinks, more than a third drank artificial juices and almost half ate candies the day before the interview. Three dietary patterns were identified, besides observing early food ingestion among children under six months of age.


Subject(s)
Humans , Infant , Child , Carbonated Beverages , Milk , Brazil , Cross-Sectional Studies , Health Surveys , Diet , Feeding Behavior
11.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.2): e210016, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1351746

ABSTRACT

ABSTRACT: Objective: The aims of this study were: 1) to estimate the prevalence of multimorbidity in 2013 and 2019 in adults aged 20-59 years; 2) to assess inequalities in the prevalence of multimorbidity in 2013 and 2019 according to educational level. Methods: Data from two cross-sectional surveys from the Brazilian National Health Survey in 2013 and 2019 were used. Multimorbidity was assessed from 14 lifetime self-reported morbidities (except back problems) and defined using the cutoff point of ≥2 diseases. The prevalence of multimorbidity and individual morbidities were described according to gender, age, skin color, and education. For education, crude, and relative inequalities in prevalence of multimorbidity were calculated using the Slope Index of Inequality and the Concentration Index, respectively. Results: The prevalence of multimorbidity increased from 18.7% (95%CI 18.0-19.3) in 2013 to 22.3% (95%CI 21.7-22.9) in 2019, being higher among women and adults between 30-59 years in both periods. Asthma/bronchitis, depression, and back problems were the conditions that increased the most in the study period. Absolute and relative inequalities by education status were observed in the study period, with worse multimorbidity profiles among the less educated. Conclusion: The prevalence of multimorbidity increased between 2013 and 2019. Inequalities in the prevalence of multimorbidity were observed according to educational level.


RESUMO: Objetivos: Os objetivos do presente estudo foram: 1) estimar a prevalência de multimorbidade nos anos de 2013 e 2019 em adultos de 18 a 59 anos; 2) avaliar as desigualdades na prevalência de multimorbidade em 2013 e 2019, de acordo com a escolaridade. Métodos: Foram utilizados dados de dois inquéritos transversais da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 e 2019. A multimorbidade foi avaliada a partir de 14 morbidades autorreferidas a partir de diagnóstico médico na vida (exceto problema na coluna) e definida usando-se o ponto de corte de ≥ 2 doenças. As prevalências de multimorbidade e morbidades individuais foram descritas de acordo com sexo, idade, cor da pele e escolaridade. Desigualdades brutas e relativas nas prevalências conforme a escolaridade foram calculadas utilizando-se o Slope Index of Inequality e o Concentration Index, respectivamente. Resultados: A prevalência de multimorbidade aumentou de 18,7% (IC95% 18,0-19,3), em 2013, para 22,3% (IC95% 21,7-22,9), em 2019, sendo maior entre mulheres e adultos entre 30 e 59 anos em ambos os períodos. Asma/bronquite, depressão e problemas na coluna foram as condições que mais aumentaram no período. Desigualdades absolutas e relativas foram observadas, com prevalências superiores entre os menos escolarizados e sem diferença entre os anos. Conclusões: A prevalência de multimorbidade aumentou no período de 2013 a 2019. Desigualdades na prevalência de multimorbidade foram observadas de acordo com a escolaridade.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Multimorbidity , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Health Surveys , Educational Status
12.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(6): e00108620, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1278622

ABSTRACT

Abstract: The aim of the study is: (a) investigate the racial inequalities as one specific dimension that affects dental pain in Brazilian adolescents; and (b) investigate the regional variations of dental pain. This cross-sectional study used data from Brazilian National Survey of School Health (PeNSE), carried out with adolescents in 2009, 2012 and 2015. Dental pain was evaluated through the question: "Did you have dental pain in the last six months?". The main exposures were race and Brazilian regions, used to evaluate inequalities related to the outcome. Sex, age, school type and maternal education were used as covariables. The statistical significance of the trends in dental pain was tested using linear regression. The analysis was conducted in Stata 13.0 statistical package using the svy command. The standard prevalence of dental pain was 18.8%, 21.1% and 23.7%, showing an increasing trend over time (p < 0.001). We observed absolute inequalities in dental pain related to race and regions. A higher prevalence was found in non-white girls of public schools and in the Northern Region. The indexes of inequalities increased in the group of black girls, related to an increase of dental pain predominantly in girls whose mothers had lower educational level. It was observed that the prevalence of dental pain in Brazilian adolescents increased over time as well as its inequalities, which remained in marginalized populations and linked to Brazilian regions.


Resumo: O estudo teve dois objetivos: (a) investigar as desigualdades raciais enquanto uma dimensão específica que afeta a prevalência de dor de dente em adolescentes brasileiros, e (b) analisar as variações regionais na prevalência de dor de dente. O estudo transversal usou dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada com adolescentes em 2009, 2012 e 2015. Dor de dente foi avaliada com a pergunta: "Nos últimos seis meses, você teve dor de dente?". As principais exposições foram raça/cor e macrorregiões brasileiras, usadas para avaliar as desigualdades relacionadas ao desfecho. Sexo, idade, tipo de escola e escolaridade materna foram as covariáveis utilizadas. A significância estatística das tendências na prevalência de dor de dente foi testada com regressão linear. As análises foram realizadas com o programa estatístico Stata 13.0, usando o comando svy. A prevalência padrão de dor de dente foi 18,8%, 21,1% e 23,7%, com uma tendência crescente ao longo do tempo (p < 0,001). Foram observadas desigualdades absolutas na prevalência de dor de dente de acordo com raça e macrorregião. A prevalência mais alta esteve associada ao sexo feminino, raça não-branca, escola pública e Região Norte do país. Os índices de desigualdade aumentaram no grupo de meninas negras, refletidos em um aumento na prevalência de dor de dente em meninas cujas mães tinham menos escolaridade. A prevalência de dor de dente em adolescentes brasileiros aumentou ao longo do tempo, e as desigualdades em relação à dor de dente persistiram nas populações marginalizadas e de acordo com a região do país.


Resumen: El objetivo del estudio fue doble: (a) investigar las desigualdades raciales, como una dimensión específica que afecta al dolor dental, en adolescentes brasileños; e (b) investigar las variaciones regionales del dolor dental. Este estudio transversal usó datos de la Encuesta Nacional de Salud del Escolar (PeNSE), llevada a cabo con adolescentes en 2009, 2012 y 2015. El dolor dental fue evaluado por la pregunta: "En los últimos seis meses, ¿sufriste dolor dental?". Los principales factores de exposición fueron raza y regiones brasileñas, y se usaron para evaluar las desigualdades relacionadas con los resultados. Sexo, edad, tipo de escuela y educación maternal fueron las covariables usadas. La significación estadística de las tendencias en el dolor dental fue probada usando regresión lineal. El análisis se realizó con el paquete estadístico Stata 13.0, usando el comando svy. El estándar de prevalencia de dolor dental fue 18,8%, 21,1% y 23,7%, con tendencia a aumentar a lo largo del tiempo (p < 0.001). Se observaron desigualdades absolutas en el dolor dental, relacionadas con raza y regiones. Se encontró una prevalencia más alta en chicas, de raza no blanca, escuelas públicas y Región del Norte. Los índices de desigualdades se incrementaron en el grupo de chicas negras, en detrimento de un incremento en la prevalencia del dolor dental en chicas cuyas madres contaban con menos educación formal. Se observó que la prevalencia de dolor dental en adolescentes brasileñas se incrementó a lo largo del tiempo y las desigualdades, respecto al dolor dental, continuaron manteniéndose en el tiempo en poblaciones marginalizadas y acordes con determinadas regiones brasileñas.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Pain , Schools , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Health Surveys
13.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(4): e00050120, 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1285834

ABSTRACT

Resumo Estudo de tendência temporal com o objetivo de avaliar as desigualdades no tabagismo e no consumo abusivo de álcool, considerando a escolaridade como proxy de nível socioeconômico, de acordo com sexo e regiões brasileiras. Foram utilizados dados do Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) coletados entre 2006 e 2017. Os desfechos foram o consumo abusivo de bebidas alcoólicas e o fumo. As desigualdades foram avaliadas com base na escolaridade, com dupla estratificação por sexo e regiões brasileiras. Para avaliar a tendência das prevalências dos desfechos e suas desigualdades foi usada a regressão linear ponderada pelos quadrados mínimos da variância. A prevalência de consumo abusivo de álcool aumentou em mulheres, de 7,8% (2006) para 12,2% (2017), e foi maior sempre entre os mais escolarizados. A prevalência de tabagismo diminuiu para homens e mulheres e foi maior sempre entre os menos escolarizados. A desigualdade no consumo de álcool entre os grupos de escolaridade parece ter aumentado ao longo do tempo, com maior magnitude entre as mulheres, mas a desigualdade no tabagismo parece estar diminuindo. Em algumas regiões do país, as medidas de desigualdade sugerem estabilidade e em outras um aumento da desigualdade para o consumo de álcool (Sudeste, Sul e Centro-oeste, entre as mulheres) e diminuição para o tabagismo (todas as regiões, exceto Sudeste, entre os homens; Nordeste e Centro-oeste, entre as mulheres). Apesar dos avanços na redução do tabagismo, as desigualdades na escolaridade persistem e estão presentes também em relação ao álcool. Os desfechos têm comportamentos opostos, portanto, estratégias devem ser focadas em cada um dos problemas, a fim de reduzir as desigualdades existentes.


Abstract: This was a time trend study aimed at assessing inequalities in smoking and abusive alcohol consumption, considering schooling as a proxy for socioeconomic status, according to sex and region of Brazil. The study used data from the Risk and Protective Factors Surveillance System for Chronic Non-Comunicable Diseases Through Telephone Interview (Vigitel) survey collected from 2006 to 2017. The outcomes were abusive alcohol consumption and smoking. The inequalities were assessed based on schooling, with double stratification by sex and major geographic region. Weighted linear least squares regression was used to assess the trend in prevalence of outcomes and their inequalities. Prevalence of abusive alcohol consumption increased in women, from 7.8% in 2006 to 12.2% in 2017 and was consistently higher among individuals with more schooling. Prevalence of smoking decreased in both men and women and was consistently higher among those with less schooling. Inequality in alcohol consumption between schooling groups appears to have increased over time, higher in women, but inequality in smoking appears to have decreased. In some regions of Brazil, the measures of inequality suggest stability and in others an increase in inequality in alcohol consumption (Southeast, South, and Central regions in women) and a decrease in smoking (all regions except the Southeast in men; Northeast and Central in women). Despite the strides in smoking reduction, inequalities persist in schooling and are also present in alcohol consumption. The outcomes show opposite trends, so strategies should focus on each of the problems in order to reduce existing inequalities.


Resumen: Estudio de tendencia temporal, con el objetivo de evaluar las desigualdades en el tabaquismo y consumo abusivo de alcohol, considerando la escolaridad como proxy de nivel socioeconómico, de acuerdo con el sexo y regiones brasileñas. Se utilizaron datos de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas No Transmisibles por Entrevista Telefónica (Vigitel), recogidos entre 2006 y 2017. Los resultados fueron el consumo abusivo de bebidas alcohólicas y tabaco. Las desigualdades se evaluaron a partir de la escolaridad, con doble estratificación por sexo y regiones brasileñas. Para evaluar la tendencia de las prevalencias de los resultados y sus desigualdades se utilizó la regresión lineal por mínimos cuadrados ponderados de la variancia. La prevalencia de consumo abusivo de alcohol aumentó en mujeres de 7,8% (2006) a 12,2% (2017) y fue siempre mayor entre los más escolarizados. La prevalencia de tabaquismo disminuyó en hombres y mujeres, y siempre fue mayor entre los menos escolarizados. La desigualdad en el consumo de alcohol entre los grupos de escolaridad parece que ha aumentado a lo largo del tiempo, con mayor magnitud entre las mujeres, pero la desigualdad en el tabaquismo parece estar disminuyendo. En algunas regiones del país, las medidas de desigualdad sugieren estabilidad y en otras un aumento de la desigualdad en el consumo de alcohol (Sudeste, Sur y Centro-oeste, entre las mujeres) y disminución en el tabaquismo (todas las regiones, excepto la Sudeste, entre los hombres; Nordeste y Centro-oeste, entre las mujeres). A pesar de los avances en la reducción del tabaquismo, las desigualdades en la escolaridad persisten y están presentes también en relación con el alcohol. Los resultados tienen comportamientos opuestos, por lo tanto, las estrategias deben centrarse en cada uno de los problemas, a fin de reducir las desigualdades existentes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Telephone , Smoking/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Alcohol Drinking/epidemiology , Prevalence , Educational Status
14.
Rev. Cient. CRO-RJ (Online) ; 5(3): 42-47, Dec. 2020.
Article in English | LILACS, BBO | ID: biblio-1342944

ABSTRACT

Introduction: Hutchinson-Guilford progeria syndrome (HGPS) is a rare genetic disease with a characteristic phenotype of premature aging in young children caused by a mutation in the LMNA gene and consequent accumulation of progerinin the cell. Aim: Describe oral manifestations of Hutchinson-Guilford progeria syndrome. Case Report: This is a case report of a six-year-old female patient with Hutchinson-Guilford Progeria syndrome. The physical examination revealed skin atrophy, lipodystrophy, hair rarefaction, prominent blood vessels of the scalp, craniofacial disproportion, perioral cyanosis and enlarged knee joints. The intraoral exam revealed limited mouth opening, mixed dentition with normal tooth anatomy and anteroinferior crowding. The eruption sequence and chronology were abnormal. The treatment plan included professional prophylaxis, the topical application of fluoride as well as both oral hygiene and dietary counselling. Monitoring the development of dentition and an early and timely dental intervention contributed to the maintenance of child's oral health. Conclusion: Early clinical and educational interventions can help patients with HGPS maintain adequate oral health status and improve their quality of life.


Introdução: A Progéria ou Síndrome de Hutchinson-Guilford (HGPS) é uma doença genética rara com um fenótipo característico de envelhecimento precoce em crianças pequenas, causado por uma mutação no gene LMNA e conseqüente acúmulo de progerina na célula. Objetivo: Descrever as manifestações orais da Síndrome de Hutchinson-Guilford. Relato do Caso: Este é um relato de caso de uma paciente de seis anos com Síndrome de Hutchinson-Guilford. O exame físico revelou atrofia da pele, lipodistrofia, rarefação dos cabelos, vasos sangüíneos proeminentes no couro cabeludo, desproporção craniofacial, cianose perioral e aumento das articulações dos joelhos. O exame intraoral revelou abertura bucal limitada, dentição mista com anatomia dentária normal e apinhamento ântero-inferior. A sequência e a cronologia de erupção estavam alteradas. O plano de tratamento incluiu profilaxia profissional, aplicação tópica de flúor, bem como orientação de higiene bucal e aconselhamento dietético. O acompanhamento do desenvolvimento da dentição e a intervenção odontológica precoce e oportuna colaboraram com a manutenção da saúde bucal da criança. Conclusão: Intervenções clínicas e educacionais precoces podem ajudar os pacientes com HGPS a manter um estado de saúde bucal adequado e melhorar sua qualidade de vida.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Progeria , Oral Health , Early Intervention, Educational
15.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(11): 4249-4258, nov. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1133031

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste estudo foi descrever a prática de atividade física de lazer (AFL) em meio a pandemia do COVID-19 em cidade do Rio Grande do Sul, avaliando desigualdades entre os sexos e grupos de escolaridade e diferenças de acordo com o nível de distanciamento social. Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal e base populacional com adultos no município de Bagé. Foram descritas a prática de AFL durante a pandemia, local de prática e orientação profissional. Na amostra de 377 adultos, 24,4% relataram prática de AFL durante a pandemia. Foram observadas marcantes desigualdades; a prevalência de AFL entre homens foi 20 pontos percentuais (pp) maior do que entre as mulheres, e 40 pp maior no grupo de maior escolaridade comparado ao grupo de menor escolaridade. Entre os que praticaram AFL durante a pandemia, 53,5% relataram a prática em casa e 64,8% não teve auxílio de um profissional de Educação Física. Não houve diferença na AFL de acordo com níveis de distanciamento social. Para além da reprodução do discurso de que as pessoas devam praticar atividade física no contexto da pandemia, este estudo buscou discutir aspectos socioculturais, enfatizando, à luz das desigualdades observadas, que a promoção de AFL necessita de olhar humanizado e atento à vida desigual das pessoas no Brasil.


Abstract This study aimed to describe leisure-time physical activity (LPA) during the COVID-19 pandemic in a municipality of Rio Grande do Sul state, southern Brazil, according to gender, level of education, and adherence to social distancing. A population-based and cross-sectional descriptive study was carried out in Bagé (RS), Brazil. LPA during the pandemic, place of activity, and Physical Education professional's supervision, were described. The sample included 377 adults, and 24.4% reported LPA during the pandemic. Marked inequalities were observed. LPA prevalence among men was 20 percentage points (pp) higher than women and 40 pp higher among those with higher schooling than those with lower schooling. Among those reporting LPA, 53.5% practiced at home, and 64.8% did not report Physical Education professional supervision. No differences were observed between LPA and level of social distancing. Besides the recurrent discourse that people should include physical activity in the pandemic context, in the light of the marked inequalities observed, this study addressed sociocultural aspects and emphasized that LPA promotion initiatives require humanized approaches that consider the unequal living conditions of Brazilians.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Physical Education and Training/statistics & numerical data , Pneumonia, Viral/epidemiology , Exercise , Coronavirus Infections/epidemiology , Betacoronavirus , Time Factors , Brazil/epidemiology , Activities of Daily Living , Quarantine , Sex Factors , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires/statistics & numerical data , Cities/epidemiology , Educational Status , Pandemics , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Leisure Activities
16.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 25: 1-10, set. 2020. tab, fig
Article in English | LILACS | ID: biblio-1141478

ABSTRACT

This study aims to describe objectively measured physical activity (PA) in different periods of the day in young adults according to sex, socioeconomic position and during weekdays and weekends. This is a cross-sectional analysis carried out with the participants of the 1993 Pelotas Birth Cohort at 22 years. PA was assessed by triaxial accelerometer. Descriptive analyses were performed presenting the time spent on light PA (LPA) and bouted moderate to vigorous PA (MVPA) in different periods of the day (morning - 6am to 11:59 am, afternoon ­ 12pm to 7:59 pm and night ­ 8pm to 11:59pm). The present study included 2,766 individuals (48.2% male and 51.8% female). LPA was higher among women, while bouted MVPA levels were higher among men. The median of PA was higher on weekdays compared to weekends for all intensities. The bouted MVPA medians in the morning and at night were zero minutes for all days and both sexes. The richest group presented a higher percentage of individuals with zero minutes. PA may vary according to different periods of the day and intensity. The absence of PA practice was markedly influenced by sex and socioeconomic position


Este estudo teve o objetivo de mensurar atividade física (AF) objetivamente em diferentes períodos do dia em adultos jovens de acordo com sexo, posição socioeconômica e dia de semana e final de semana. Esta é uma análise transversal conduzida com participantes da Coorte de Nascimentos de 1993 de Pelotas aos 22 anos. AF foi avaliada por um acelerômetro triaxial. Foram realizadas análises descritivas apresentando o tempo em AF leve (AFL) e moderada a vigorosa (AFMV ) em diferentes períodos do dia (manhã ­ 6h às 11:59h, tarde ­ 12h às 19:59h e noite ­ 20h às 0h). O presente estudo incluiu 2.766 individuos (48.2% homens e 51.8% mulheres). AFL foi maior entre as mulheres enquanto AFMV foi maior entre os homens. A mediana de AF foi maior nos dias de semana comparado aos dias de final de semana para qualquer intensidade. As medianas de AFMV pela manhã e noite foram zero minutos para todos os dias nos dois sexos. O grupo econômico mais alto apresentou maior percentual de individuos com zero minutos de AFMV. AF pode variar de acordo com diferentes períodos do dia e intensidades. A ausência de prática de AF foi marcadamente influenciada por sexo e posição socioeconômica


Subject(s)
Periodicity , Accelerometry , Motor Activity
17.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 24: 1-9, out. 2019. tab, fig
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1026752

ABSTRACT

O objetivo do estudo foi verificar a distribuição dos diferentes tipos de práticas entre os praticantes de atividade física de uma amostra de adultos de acordo com características sociodemográficas. Estudo transversal utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013, com adultos de 18 anos ou mais, praticantes de atividade física (n = 17.350). As variáveis independentes foram sexo, faixa etária, escolaridade e regiões geográficas. As variáveis dependentes foram os tipos de atividade física mais praticadas na população. Para apresentar as frequências de prática de prática segundo região, escolaridade e idade as atividades as atividades foram divididas em três grupos: caminhada, exercício e esportes. Os dados foram analisados no STATA 12.1. Nos homens, as atividades mais comuns foram futebol (39,1%), caminhada (22,9%) e musculação (15,3%). Nas mulheres, foram a caminhada (48,9%), ginástica (19,2%) e musculação (14,2%). Nos homens, a prática de caminhada foi maior nos mais velhos, sem instrução e da região Centro Oeste (p < 0,001). Quanto a prática de exercícios, nos homens, este hábito foi mais comum entre os mais jovens, com maior escolaridade, e da região Sudeste (p < 0,001). Em relação aos esportes, a prática foi mais comum nos mais jovens, nos com maior escolaridade e da região Norte (p < 0,001), tanto nos homens quanto nas mulheres. A prática esportiva foi menos frequente nas mulheres. Os tipos de atividade têm grande influência da idade, escolaridade dos indivíduos e região do país. Estes aspectos devem ser levados em conta do planejamento de intervenções


This study aims to verify the distribution of different types of practices in Brazilian adults according to sociodemographic variables. Cross-sectional study using data from the National Health Survey (PNS) of 2013 including individuals with 18 years or more practitioners of physical activity (n = 17,350). Independent variables were sex, age, education and geographic regions. The dependent variables were the types of physical activity more frequent in the population. To present frequencies according to region, education and age types of physical activity were classified in three groups: walking, exercise and sports. The data were analyzed in STATA 12.1 using the svy command. Among men, the most common activities were soccer (39.1%), walking (22.9%) and bodybuilding (15.3%). Among women, were walking (48.9%), gymnastics (19.2%) and bodybuilding (14.2%). Among men, walking was higher in older individuals, with no education and in the Midwest region (p < 0.001). For exercise, among men, the habit was more common among younger, with higher education and the Southeast (p < 0.001). Regarding sports, the practice was more common among the younger ones, with higher schooling and the Northern region (p < 0.001). The associations for women were similar to associations for men. The types of physical activity have influence of age, education and region of country. These aspects should be considered in interventions planning. More studies are necessary to under-stand the motivators to choose each practice


Subject(s)
Exercise , Demography , Adult
18.
J. bras. pneumol ; 45(3): e20180138, 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1012559

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To estimate the evolution of the prevalence of asthma and wheezing among schoolchildren in Brazil from 2012 to 2015, as well as to identify factors associated with both conditions. Methods: This was a cross-sectional study using data from the Brazilian National School-Based Adolescent Health Survey for 2012 and 2015. To characterize the evolution of the prevalence of asthma and wheezing, we used linear regression with weighted-least-squares estimation and presented the annual percent change (APC). Results: During the study period, there was a reduction in the prevalence of wheezing, from 23.2% in 2012 to 22.4% in 2015 (APC, −0.27). The prevalence of asthma increased from 12.4% in 2012 to 16.0% in 2015 (APC, 1.20). The increase in the prevalence of asthma was greatest in the southern region of the country (APC, 2.17). Having any history of smoking and having consumed alcohol in the last 30 days were factors that influenced the prevalence of wheezing and the prevalence of a self-reported diagnosis of asthma during the two years evaluated. Conclusions: There has been an increase in the prevalence of asthma in recent years in Brazil. Our data underscore the importance of improving health strategies and policies aimed at the control of asthma.


RESUMO Objetivo: Estimar a evolução da prevalência de asma e sibilância em escolares brasileiros nos anos de 2012 e 2015, bem como verificar fatores associados a ambas. Métodos: Estudo transversal utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar nos anos de 2012 e 2015. Para verificar a evolução das prevalências de asma e sibilância foi utilizada a regressão linear ponderada pelos quadrados mínimos da variância e apresentada a variação percentual anual (VPA). Resultados: Foi encontrada uma redução da prevalência de sibilância (de 23,2% em 2012 para 22,4% em 2015; VPA: −0,27). A prevalência de asma aumentou de 12,4% em 2012 para 16,0% em 2015 (VPA: 1,20). O maior aumento na prevalência de asma ocorreu na região Sul do país (VPA: 2,17). Ter fumado alguma vez na vida e ter ingerido álcool nos últimos 30 dias foram fatores que influenciaram tanto na prevalência de sibilância quanto na prevalência de diagnóstico referido de asma nos dois anos da pesquisa. Conclusões: Este estudo evidenciou o aumento na prevalência de asma nos últimos anos. Esses dados ressaltam a importância de melhoria das estratégias e políticas de saúde voltadas para o controle da asma.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Asthma/etiology , Asthma/epidemiology , Respiratory Sounds/etiology , Socioeconomic Factors , Time Factors , Brazil/epidemiology , Smoking/adverse effects , Smoking/epidemiology , Linear Models , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Risk Factors , Adolescent Health/statistics & numerical data
19.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(3): e00086918, 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-989521

ABSTRACT

Abstract: This study aims to describe the prevalence of sleep disturbances and daytime fatigue and their association with socio-demographic and behavioral factors. Data from the Brazilian National Health Survey conducted in 2013 with 60,202 adults (≥ 18 years old) were used. The outcomes evaluated were self-reported sleep disturbances and daytime fatigue in the last two weeks. Sleep disturbance was defined as the presence of difficulty to fall asleep, frequently waking up during the night or sleeping more than usual; daytime fatigue was defined as the presence of not feeling rested and motivated during the day, feeling tired and lacking energy. Sociodemographic, lifestyle and chronic health aspects were explored as exposures for both outcomes. Prevalence of sleep disturbances and daytime fatigue were 14.9% (14.4-15.4) and 11.9% (11.4-12.3), respectively. Both outcomes were more common in women, older people, people with no formal education, smokers and among physically inactive individuals. The association with education was inverse (the highest the level of education the lower the prevalence ratio - PR - of sleep disturbances and daytime fatigue; adjusted p-value for trend < 0.001). Prevalence of sleep disturbances combined with daytime fatigue was 6.7% (6.4-7.1) and was about 6 times higher among those with three or more chronic health disturbances (PR = 6.2; 95%CI: 5.3-7.2). Strategies to decrease the prevalence of sleep disturbances and daytime fatigue should be encouraged and focused on chronically ill individuals that share other modifiable risk factors.


Resumo: O objetivo deste estudo foi descrever a prevalência de distúrbios de sono e fadiga durante o dia e sua associação com fatores sociodemográficos e comportamentais. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde realizada no Brasil em 2013 com 60.202 adultos (≥ 18 anos) foram usados. Os desfechos avaliados foram relatos de distúrbios de sono e fadiga durante o dia nas últimas duas semanas. Distúrbios do sono foram definidos como a presença de dificuldade em cair no sono, acordar com frequência durante a noite ou dormir mais do que o usual e a fadiga durante o dia foi definida como presença de não se sentir descansado e motivado durante o dia, se sentir cansado e falta de energia. Aspectos sociodemográficos, de estilo de vida e aspectos crônicos de saúde foram explorados como exposições para ambos os desfechos. As prevalências de distúrbios de sono e fadiga durante o dia foram 14,9% (14,4-15,4) e 11,9% (11,4-12,3), respectivamente. Ambos os desfechos foram mais comuns em mulheres, idosos, pessoas sem educação formal, fumantes e pessoas que não praticam atividade física. A associação com educação foi reversa (quanto maior a escolaridade, menor a razão de prevalência - RP - de distúrbios de sono e fadiga durante o dia; valor de p ajustado para tendência < 0,001). A prevalência de distúrbios de sono simultaneamente combinados com fadiga durante o dia foi de 6,7% (6,4-7,1) e foi em torno de seis vezes maior para os que tinham três ou mais distúrbios crônicos de saúde (RP = 6,2; IC95%: 5,3-7,2). Deve-se encorajar estratégias para reduzir a prevalência de distúrbios de sono e fadiga durante o dia direcionadas a indivíduos com doenças crônicas que compartilham outros fatores de risco modificáveis.


Resumen: El objetivo de este estudio fue describir la prevalencia de los trastornos de sueño y fatiga diurna, y su relación con factores sociodemográficos y de comportamiento. Se manejaron datos de la Encuesta Nacional de Salud que se llevó a cabo en Brazil en 2013 con 60.202 adultos (≥ 18 años de edad). En los resultados evaluados se autoinformaron trastornos del sueño y fatiga diurna al menos durante dos semanas. El trastorno del sueño se definió como presencia o dificultad en quedarse dormido, despertarse frecuentemente durante la noche o dormir más de lo normal y sufrir fatiga diurna, así como la sensación de no haber descansado y estar inactivo de día, sintiéndose cansado y falto de energía. Se investigaron aspectos sociodemográficos, estilo de vida y dolencias crónicas como la exposición a ambos resultados. La prevalencia de trastornos de sueño y fatiga diurna fueron 14,9% (14,4-15,4) y 11,9% (11,4-12,3), respectivamente. Ambos resultados fueron más comunes en mujeres, personas con edad avanzada, sin educación formal, fumadores e individuos físicamente inactivos. La asociación con la educación fue inversa (cuanto más alto era el nivel de educación, más bajo era la PR de trastornos del sueño y fatiga diurna; valor de p ajustado para tendencia < 0,001). La prevalencia de trastornos del sueño, combinada concomitantemente con la fatiga diurna, fue 6,7% (6,4-7,1) y casi 6 veces superior entre quienes sufrían tres o más trastornos crónicos de salud (PR = 6,2; 95%CI: 5,3-7,2). Las estrategias para disminuir la prevalencia de los trastornos del sueño y fatiga diurna deberían estar promovidas y centradas en personas enfermas crónicamente que compartan otros factores de riesgo modificables.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Sleep Wake Disorders/epidemiology , Fatigue/etiology , Fatigue/epidemiology , Sleep Wake Disorders/complications , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Exercise , Residence Characteristics , Sex Factors , Epidemiologic Methods , Risk Factors
20.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 23: 01-26, fev.-ago. 2018.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1025374

ABSTRACT

The aim of this study was to systematically examine the literature on physical activity and sleep in non-clinical and population-based settings. The inclusion criteria were original studies testing the association between physical activity (as exposure) and sleep (as outcome) in representative samples of the general population, workers, or undergraduate students. Sleep health included sleep duration, sleep quality and insomnia. Studies evaluating samples including only individuals with some dis-ease or a health condition were excluded. A search was performed in the PubMed, Scopus, Lilacs, CINAHL, and SPORTdiscus databases in March 2018. Data extraction was performed using the following items: year, author, country, population, age group, sample size, study design, sleep meas-urement/definition, physical activity measurement/definition, adjustment and main results. A total of 57 studies were selected, which markedly used heterogeneous instruments to measure physical activity and sleep. The majority were conducted in high-income countries and with cross-sectional design. Physical activity was associated with lower odds of insomnia (observed in 10 of 17 studies), poor sleep quality (observed in 12 of 19 studies) and long sleep duration (observed in 7 of 11 studies). The results about short sleep or continuous sleep duration remain unclear. Physical activity seems to be associated with sleep quality and insomnia, especially among adult and elderly populations in which these outcomes are more usually measured. The short- and long-term effects of physical activity intensities and dose-response on sleep should be better evaluated


Examinar sistematicamente a literatura sobre atividade física e sono em amostras não clínicas e de base populacional. Foram incluídos artigos originais testando a associação entre atividade física (como exposição) e sono (como desfecho) em amostras representativas da população em geral, de trabalhadores ou de univer-sitários. Os desfechos incluídos foram duração do sono, qualidade do sono e insônia. Estudos que avaliaram amostras que incluíram somente indivíduos com alguma doença ou condição de saúde foram excluídos. A busca foi realizada em março de 2018 nas seguintes bases: PubMed, Scopus, Lilacs, CINAHL e SPORTdis-cus. As informações extraídas dos dados foram ano, autor, país, população, faixa etária, tamanho da amostra, delineamento, mensuração e definição das variáveis de desfecho e exposição, variáveis de ajuste e principais resultados. Foram selecionados 57 estudos. A maioria foi conduzida em países de renda alta e com delinea-mento tranversal. Atividade física foi associada a menor odds de insônia (10 de 17 estudos), qualidade ruim do sono (12 de 19 estudos) e longa duração (7 de 11 estudos). Os resultados sobre curta duração ou duração avaliada de forma contínua permanecem inconclusivos. Os estudos selecionados usaram instrumentos hete-rogêneos tanto para atividade física quanto sono. Atividade física parece estar associada com qualidade do sono e insônia especialmente entre adultos e idosos onde estes desfechos foram mais frequentemente avaliados. Os efeitos a curto e longo prazo da atividade física em diferentes intensidades ainda precisam ser melhor explorados em futuros estudos originais


Subject(s)
Sleep , Epidemiology , Motor Activity
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